Portugal preparado para um surto no Outono
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Portugal preparado para um surto no Outono
Gripe é pandémica
Portugal preparado para um surto no Outono
por CARLA AGUIARHoje
No dia em que a OMS eleva o alerta da gripe A para o nível máximo, anunciando a pandemia, Portugal não vê razão para alterar as medidas do plano de contingência. Mas a Direcção-Geral da Saúde está preparada para um surto. O vírus já atingiu 74 países, deixando um rasto de 141 mortes. Os fluxos turísticos do Verão podem dar um empurrão.
"Estamos preparados para a probabilidade de um surto de gripe A (H1N1) no Outono", admitiu ao DN o director-geral de Saúde, no dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou o nível de alerta para o máximo, anunciando o início oficial da pandemia, que já atingiu 74 países. Francisco George explicou que "ao entramos na fase 6 da pandemia há menos incertezas: ou seja, ela vai chegar", o que não quer dizer que tal signifique um aumento da sua gravidade. Porque, "apesar de ter atingido um elevado número de países, o vírus tem revelado, até à data, baixa virulência".
Por isso, para já vão manter-se, sem alteração, as medidas previstas em Portugal para enfrentar a doença, até porque, assegura Francisco George, "a situação está controlada do ponto de vista epidemológico: nós continuamos sem cadeia de transmissão".
Até agora, Portugal registou apenas dois casos de pessoas infectadas com o vírus A (H1N1), que foram contagiados noutros países e que evoluíram sem complicações. Tal como refere o comunicado de ontem da Direcção-Geral de Saúde, "a diversidade do padrão epidemológico nos diferentes países poderá justificar a adopção de soluções distintas, de acordo com a realidade de cada país". Por isso, Francisco George recusa-se a antecipar cenários de fechos de escolas ou medidas especiais para protecção dos cidadãos, dizendo que essas medidas só serão tomadas quando e se tal se justificar.
"O enfoque da nossa estratégia terá de ser a rapidez, temos de ser muito rápidos e afinar os procedimentos, é nisso que estamos concentrados", afirmou o director-geral, acrescentando a importância "fundamental" da informação ao público.
De acordo com os procedimentos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para os diferentes níveis da pandemia, na fase 6 - aquela em que acabámos de entrar - as autoridades devem coordenar os diferentes sectores para diminuir os riscos sociais e económicos da doença e aplicar medidas individuais, sociais e farmacêuticas. Neste campo entram, por exemplo, o reforço dos stocks de medicamentos que se têm revelado eficazes no tratamento da gripe ou o fecho de estabelecimentos onde tenham surgido surtos. Pode ser ainda aconselhado não sair de casa e usar máscaras. A DGS chama a atenção para a evolução da epidemia em Portugal poder resultar num acentuado aumento do absentismo e numa corrida aos serviços de saúde.
Com as férias e o aumento das deslocações para dentro e fora de Portugal, não preocupam Francisco George. "Estarmos no Verão ou não é igual, pois hoje já vivemos num espaço sem fronteiras, em que as viagens são uma constante durante todo o ano", sublinhou.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1260545
Portugal preparado para um surto no Outono
por CARLA AGUIARHoje
No dia em que a OMS eleva o alerta da gripe A para o nível máximo, anunciando a pandemia, Portugal não vê razão para alterar as medidas do plano de contingência. Mas a Direcção-Geral da Saúde está preparada para um surto. O vírus já atingiu 74 países, deixando um rasto de 141 mortes. Os fluxos turísticos do Verão podem dar um empurrão.
"Estamos preparados para a probabilidade de um surto de gripe A (H1N1) no Outono", admitiu ao DN o director-geral de Saúde, no dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou o nível de alerta para o máximo, anunciando o início oficial da pandemia, que já atingiu 74 países. Francisco George explicou que "ao entramos na fase 6 da pandemia há menos incertezas: ou seja, ela vai chegar", o que não quer dizer que tal signifique um aumento da sua gravidade. Porque, "apesar de ter atingido um elevado número de países, o vírus tem revelado, até à data, baixa virulência".
Por isso, para já vão manter-se, sem alteração, as medidas previstas em Portugal para enfrentar a doença, até porque, assegura Francisco George, "a situação está controlada do ponto de vista epidemológico: nós continuamos sem cadeia de transmissão".
Até agora, Portugal registou apenas dois casos de pessoas infectadas com o vírus A (H1N1), que foram contagiados noutros países e que evoluíram sem complicações. Tal como refere o comunicado de ontem da Direcção-Geral de Saúde, "a diversidade do padrão epidemológico nos diferentes países poderá justificar a adopção de soluções distintas, de acordo com a realidade de cada país". Por isso, Francisco George recusa-se a antecipar cenários de fechos de escolas ou medidas especiais para protecção dos cidadãos, dizendo que essas medidas só serão tomadas quando e se tal se justificar.
"O enfoque da nossa estratégia terá de ser a rapidez, temos de ser muito rápidos e afinar os procedimentos, é nisso que estamos concentrados", afirmou o director-geral, acrescentando a importância "fundamental" da informação ao público.
De acordo com os procedimentos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para os diferentes níveis da pandemia, na fase 6 - aquela em que acabámos de entrar - as autoridades devem coordenar os diferentes sectores para diminuir os riscos sociais e económicos da doença e aplicar medidas individuais, sociais e farmacêuticas. Neste campo entram, por exemplo, o reforço dos stocks de medicamentos que se têm revelado eficazes no tratamento da gripe ou o fecho de estabelecimentos onde tenham surgido surtos. Pode ser ainda aconselhado não sair de casa e usar máscaras. A DGS chama a atenção para a evolução da epidemia em Portugal poder resultar num acentuado aumento do absentismo e numa corrida aos serviços de saúde.
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